Fetali – Medicina Fetal e Ultrassonografia

Mudança de endereço: Fetali Vila da Serra

A partir do dia 03/01/2024 a Fetali Vila da Serra passa a prestar seus serviços em novo endereço. 

📍R. da Paisagem, 310, 1º andar – Vale do Sereno, Nova Lima – MG, 34006-059, ao lado do Hospital Vila da Serra.

⚠️Fique atento a marcação do local e horário do seu exame para não ocorrer imprevistos e atrasos.

Qualquer dúvida entre em contato com nossa Central de Atendimento 31 2116 4400 ou pelo WhatsApp 31 99115 0095.

Estamos trabalhando em parceria com o Grupo Oncoclínicas para maior conforto e melhoria dos atendimentos.

Agradecemos desde já a atenção e compreensão de todos.

Novembro Roxo: mês de conscientização da prematuridade

Uma gravidez geralmente dura aproximadamente 37 a 42 semanas.  Todo bebê nascido antes de completar 37 semanas de gravidez é considerado prematuro. E quanto menor a idade gestacional ao nascimento, maiores as chances desses bebês precisarem de cuidados especiais, devido a imaturidade dos orgãos em desenvolvimento. Existem enormes desigualdades nas taxas de sobrevivência de acordo com a idade gestacional, em todo o mundo. Essa desigualdade se deve à falta de cuidados básicos, como calor, apoio à amamentação e tratamentos de infecções em países em desenvolvimento, por exemplo. As complicações prematuras do nascimento são a principal causa mundial de mortes abaixo de 5 anos e muitos sobreviventes enfrentam uma vida inteira de incapacidade, incluindo dificuldades de aprendizagem e problemas visuais e auditivos. A prematuridade permanece um desafio aos profissionais e familiares envolvidos! A busca por fatores causais, métodos de rastreamento e prevenção tem sido constante na Medicina. O apoio e acolhimento às famílias de bebês prematuros é fundamental para que a caminhada seja mais tranquila e segura!

Quando um bebê nasce antes das 37 semanas de gravidez, ele nasce prematuro. 

No mundo inteiro, o nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade neonatal e representa mais da metade de todas as mortes de bebês.  15 milhões de bebês nascem prematuros a cada ano – em todo o mundo. Isso é cerca de 1 em 10 e os números continuam aumentando. Embora a taxa de sobrevivência de bebês prematuros melhore continuamente graças aos avanços da medicina, o nascimento prematuro permanece um grande desafio. A presença de múltiplos fatores causais limita o sucesso dos programas de prevenção da prematuridade, os quais, habitualmente focam apenas em um aspecto dentro de uma situação complexa multifatorial. Além disso, a morbidade a longo prazo ainda representa um grande problema.

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA A PREMATURIDADE?

O parto pré-termo pode ter diversos fatores envolvidos!

➡️ O tabagismo, uso de drogas e álcool, longas horas de trabalho e altos níveis de estresse, falta de suporte social durante a gravidez e um pré-natal de início tardio ou mesmo o não acompanhamento por um profissional habilitado são fatores relacionados ao estilo de vida que contribuem para a prematuridade.

➡️ A história médica da paciente também tem grande influencia,  como por exemplo: pressão alta, diabetes, obesidade e baixo peso, gestações múltiplas, história prévia de um parto prematuro, infecções e alterações na anatomia do útero e do colo uterino.

Estes são apenas alguns fatores que aumentam o risco de prematuridade. Cerca de 50% dos partos, a causa real, bem como as possibilidades de prevenção permanecem desconhecidas. Um estilo de vida saudável, prevenção e tratamento de doenças,  cuidados regulares de pré-natal , por outro lado, podem contribuir para um parto a termo.

O IMPACTO DA PREMATURIDADE NA VIDA DE UMA CRIANÇA 

A prematuridade pode afetar a vida da criança a curto e a longo prazo no desenvolvimento neuropsicomotor. No entanto, o nascimento prematuro não afeta apenas a saúde e o desenvolvimento da criança. Também afeta fortemente os pais e outros membros da família em um nível psicológico, social e também financeiro.  O impacto na saúde da criança vai desde deficiências físicas, como a paralisia cerebral, até problemas de aprendizagem, alterações comportamentais, desordens psiquiátricas, doenças respiratórias, cardiovasculares e distúrbios visuais.  Quanto menor a idade gestacional ao nascimento, maior a chance de ocorrer tais desordens a longo prazo.

É POSSÍVEL DETERMINAR SE UMA GESTANTE TEM MAIOR OU MENOR RISCO DE TER UM PARTO PREMATURO?

Sim! Podemos rastrear as gestantes que tem um risco aumentado de ter um parto prematuro durante o pré-natal!  A ultrassonografia tem contribuído muito no rastreamento e consequente, prevenção da prematuridade, ao detectar o colo curto! Sabemos que o apagamento e encurtamento do colo uterino é o caminho final e comum a praticamente todos os casos de parto pré-termo espontâneo. A medição rotineira do comprimento do colo uterino na época do US Morfologico de 2 Trimestrena época do US Morfológico de 2º Trimestre, em gestações únicas ou múltiplas, tem possibilitado a identificação e tratamento de mulheres que apresentam um colo com comprimento inferior ou igual a 25 mm! Esse regime de rastreamento tem contribuído de maneira convincente para a redução de parto pré-termo antes das 32 semanas e reduziu significativamente os índices de morbidades neonatais, como por exemplo, a síndrome do desconforto respiratório neonatal.  Esse método de triagem é simples e se apoia em um rotina de ultrassons que já existe no pré-natal. Sendo realizado durante a ecografia morfológica de segundo trimestre.

MEDIDAS QUE PODEM SER TOMADAS PARA DIMINUIR O RISCO DE UM TRABALHO DE PARTO PREMATURO

É importante falarmos sobre quais as possibilidades de tratamento que existem atualmente para as gestantes que tem risco aumentado de um parto prematuro. As pacientes que tem uma história prévia de prematuridade e aquelas que possuem um colo curto  (< ou = 25 mm) no rastreamento ultrassonográfico de segundo trimestre, podem se beneficiar de três tratamentos:

Progesterona: utilizada preferencialmente por via vaginal, reduz a incidência de parto pré-termo antes de 33 semanas em 45%, reduz a síndrome do desconforto respiratório e os índices de morbidades neonatais. Praticamente livre de efeitos colaterais, mesmo em altas doses e tem um custo acessível;

Cerclagem: é um método de prevenção de parto prematuro no qual é feito uma sutura em torno do colo uterino com o objetivo de mantê-lo fechado.

Pessário: é um dispositivo que parece um anel, colocado via endovaginal, que “abraça” o colo uterino e também tem o objetivo de manter o colo uterino fechado. Essa método de prevenção do parto pré-termo tem o seu uso ainda bastante controverso. Nao há consenso na literatura sobre o seu uso.

A indicação do uso desses métodos profiláticos deve sempre ser discutida com o médico, para que cada caso receba o tratamento mais adequado e de acordo com a história da paciente! Referências:

  • EPIDEMIOLOGY and causes of preterm birth. The Lancet, [S. l.], p. 75-84, 5 jan. 2008.
  • Universal cervical length screening and vaginal progesterone prevents early preterm births, reduces neonatal morbidity and is cost saving: doing nothing is no longer an option. Ultrasound Obstet Gynecol, [s. l.], 2011.
  • www.efcni.org/activities/campaigns/wpd

A “nova” mielomeningocele

A “nova” mielomeningocele

 

A Mielomeningocele ou Espinha Bífida é uma doença grave do Sistema Nervoso Central que acomete os bebês antes do seu nascimento com o não fechamento da coluna e a exposição do tecido neurológico ao líquido amniótico e ao ambiente intrauterino. Essa exposição pode levar a danos irreparáveis nos nervos da medula e a danos motores nos membros inferiores, no quadril e nos músculos do assoalho pélvico. Também é uma porta de infecção neurológica após o nascimento.

Essa malformação da coluna permite que o líquido céfaloraquidiano ou simplesmente líquor, líquido produzido dentro do cérebro e que protege todo o Sistema Nervoso Central, extravase através da mielomeningocele. O extravasamento do líquor leva a uma diminuição da pressão liquórica dentro do Sistema Nervoso Central e à descida das estruturas da base do cérebro (Tronco Cerebral e Cerebelo) através do forame magnum, um orifício natural na base do crânio. O mal posicionamento do cerebelo e do tronco cerebral através do Forame Magnum por sua vez impede a livre circulação do líquor que passa a se acumular dentro do cérebro, causando dilatação dos ventrículos que se não tratada pode culminar com a Hidrocefalia. Essa segunda etapa desencadeada pelo acúmulo de líquor no Sistema Nervoso Central é um importante causa de mal desenvolvimento cognitivo, atraso no aprendizado, alterações na fala, risco aumentado de óbito após o nascimento e durante o desenvolvimento da criança.

A mielomeningocele por se tratar de uma doença complexa, relativamente frequente e com um forte impacto negativo sobre a vida do bebê e de toda a família, no final dos anos 80 foram realizadas as primeiras tentativas de se corrigi-la dentro do útero. Desde então várias técnicas foram propostas, mas só a partir de 2011 com a publicação do MOM’s (Management of Myelomeningoceles Study) o estudo mais importante acerca do tratamento cirúrgico intrauterino para correção da mielomeningocele, é que a cirurgia fetal passou a ser a primeira escolha de tratamento no mundo.

Antes da cirurgia fetal intrauterina cerca de 95 crianças de cada 100 portadoras de mielomeningocele evoluíam com hidrocefalia após o nascimento. O risco de óbito após o parto era bastante elevado, seja pelas complicações da hidrocefalia e seu tratamento, seja pelas complicações da meningite. A quase totalidade das crianças necessitavam da realização de cirurgias neurológicas para implantar um dreno dentro do cérebro e diminuir a pressão provocada pelo acúmulo de líquor. O dreno em questão requeria novas cirurgias ao longo da vida para ser reposicionado ou trocado por mal funcionamento.

Antes do advento da cirurgia fetal apenas 24% das crianças sobreviventes mantinham suas funções motoras preservadas, bem como sua capacidade de caminhar sem auxílio de órteses ou próteses. Muitas delas vieram a se tornar dependentes do uso da cadeira de rodas na vida adulta ou tiveram graves complicações da saúde decorrentes do mal funcionamento renal e das infecções urinárias recorrentes.

Após a popularização e a acessibilidade de um número crescente de gestantes à cirurgia intrauterina para correção da mielomeningocele, as estatísticas acerca das complicações causadas pela doença sofreram drásticas reduções. Impactaram reduzindo o número de recém- nascidos retidos em UTIs neonatais, o número de mortes, de crianças submetida à implantação do dreno ventrículo-peritoneal, as internações por infecções, a incidência de fístulas, a dependência de cadeira de rodas e os custos na assistência à saúde.

No entanto, a despeito da melhora nos índices de sobrevida e de qualidade de vida para essas crianças e suas famílias, criou-se uma leva de cidadãos que passaram a lidar com necessidades distintas, porque mesmo sendo a cirurgia fetal um recurso que garantiu a sobrevivência e redução das complicações globais, ela nunca foi capaz de curar definitivamente uma doença congênita. A cirurgia intrauterina para a correção da mielomeningocele, independente da técnica utilizada, não têm a capacidade de reverter integralmente os danos provocados pelo mal fechamento do tubo neural e seus desdobramentos, gerando assim uma nova doença a qual nos referimos como “Nova Mielomeningocele”.

A “Nova Mielomeningocele” é uma forma atenuada das complicações e da gravidade do defeito aberto do tubo neural. Mesmo que estatisticamente se comprove que a cirurgia intrauterina melhore a vida das crianças, essa melhora só se tronará palpável caso a criança receba uma assistência multiprofissional por toda sua vida. Pois ela continuará tendo dificuldades para caminhar, poderá sofrer de problemas urinários e intestinais, muitos terão seus desenvolvimentos cognitivos mais lentos e restritos e muitos precisarão se submeter a múltiplas cirurgias ortopédicas, urológicas e/ou neurológicas.

E quanto aos pais, sobretudo as mães?

Muitos pais relatam sentimentos ambíguos de alegria, alívio, gratidão seguidos de culpa, frustração, medo e indignação. Os pais vivem um tobogã de sentimentos e desejos desde o diagnóstico, passando pela batalha do tratamento intrauterino e pela espera angustiante até o nascimento. Muitas vezes, no afã de se garantir uma melhor condição de vida para seus filhos, a mãe se apoia na fé cega de que seu bebê será integralmente curado, se apegando muitas vezes naquela que é a exceção dos casos. Mesmo que racionalmente compreendam o “cientifiquês”, no seu íntimo reside a esperança de que tudo não passará de um pesadelo.

Os dias, semanas e meses subsequentes ao nascimento se revelam aos pais de maneira muito nua e crua. Aos poucos percebem que há muito a ser feito a partir de então. Eles carecem de uma melhor compreensão do estado geral do seu filho e sempre ficam imersos em indagações: “O que faço a partir de agora?”, “A quem devo procurar primeiro?”, “Quais exames devo realizar?”, “A quem devo entregar os resultados?”, “Qual especialista devo levar meu filho?”, “Quando devo começar a fazer fisioterapias?”, “Ele vai andar?”, “Preciso levar no ortopedista?”

Não há uma única resposta que contemple a todos os casos. Cada criança é única e cada uma responde de maneira distinta ao tratamento intrauterino, independente de qual técnica cirúrgica for utilizada. Fatores como a idade gestacional em que é realizada a cirurgia, a gravidade e extensão da lesão primária, as repercussões pré-operatórias da doença sobre o sistema nervoso central, os defeitos anatômicos associados, complicações previsíveis no ato operatório, a prematuridade extrema e a assistência perinatal podem interferir em conjunto ou isoladamente para definir o quão melhor ou pior será o prognóstico da criança. Além disso, acumula-se sobre todas as possibilidades todas as outras intercorrências comuns a quaisquer crianças durante seus desenvolvimentos.

 

Texto de autoria do Dr. Fábio Batistuta de Mesquita, especialista em Medicina e Cirurgia Fetal, diretor técnico da Fetali – Medicina Fetal e Ultrassonografia.

José Vitor e sua história com a Mielomeningocele

“Falei para ele viver e sorrir imensamente e ele está levando a sério isto”

Engravidar depois dos 40 anos, com um filho de 12 anos considerado “independente” não foi uma decisão fácil;  mas  escutar da ginecologista que todos os outros sonhos/ metas de vida poderiam ser adiados, menos gerar outro filho foi determinante para planejar a gravidez.

Realizei todo o protocolo: exames rotineiros, metilfolato, suplementos, tudo com orientação médica. Em 2015, 7 anos antes desta gravidez, fiz cirurgia bariátrica e sempre fui rigorosa com meus exames. Nunca tive nenhuma patologia causada pela cirurgia, nada que explicasse o que viria acontecer na futura gestação.

Estava entrando na 13º semana de gestação, tudo correndo bem, mas por indicação da minha prima radiologista realizei o US Morfológico do 1º Trimestre na Fetali em BH, pois na nossa cidade não se realiza este exame. Sou uma pessoa ansiosa e a gravidez me deixou mais ainda. A orientação dela era para certificamos que estava tudo bem e eu acalmar.

Pois bem, no dia 15/03, 5 dias após fazer 42 anos, a Dra Carolina ao finalizar o ultrassom falou: “está tudo bem com seu bebe, mas …. ( entre o mas e a Dra terminar a frase a alma sai do corpo, a sensação do desmaio vem, frações de segundo duram horas. O mundo para, a respiração para) tudo indica que seu bebe tem mielomeningocele”.  Meu Deus: o que é isto??? Que palavra é esta que ela acabou de falar? Lembro-me de ter perguntado: vou ter que interromper a gravidez? É um câncer?  Então a Dra explicou e mostrou as imagens da má formação no meu US que tinha acabado de fazer. Me orientou a consultar com o Dr. Fábio Batistuta após 4 semanas para confirmação do diagnóstico e orientação.

Importante ressaltar que em nenhum momento fui ao Google e pesquisei sobre a “palavra que acabava de escutar”.  Conversava com amigos médicos e rezava. E numa conversa com Deus, perguntei: será como vivem pessoas assim?  E fui ao laboratório colher sangue. La comecei a chorar e a atendente perguntou o porque do choro. Expliquei o que estava passando. Então ela disse: mielomeningocele? Jéssica que trabalha aqui tem. Quase não acreditei: a resposta de Deus veio rápida. Lá estava Jéssica, na minha frente, com seus quase 30 anos, trabalhando, algumas sequelas pélvicas, mas vivendo tranquilamente a vida dela.

Estas 4 semanas foram de culpa, medo, dúvidas. Me culpava pela idade, pela cirurgia anterior, por não ter passado o “componente” que o José precisava e vários outros questionamentos. Depois vi que é legitimo a mãe se sentir assim. As mães sempre se culpam por tudo, imagina quando algo dá “errado” então …

A consulta com o Dr. Fabio foi de um acolhimento de aquecer a alma e o coração. Por mais doloroso que foi ter a certeza da malformação do José Vitor, ter o Dr. Fabio – também a Dra. Carolina no primeiro diagnóstico – foi fundamental para toda nossa aceitação e entendimento do que estava acontecendo. Quando o Dr. Fábio me apresentou os estudos de operar a malformação intrauterina em comparação com a conduta conservadora não tive um segundo de dúvidas. Qualquer redução das sequelas que o José Vitor poderia ter, eu daria minha vida por ele. E assim fiz.

Operamos intrauterino com 22 semanas de gestação. Alta do CTI e do hospital antes do esperado.  As boas notícias, os milagres, continuavam  a  acontecer:  com 8 dias pós cirurgia, houve reversão total do Chiari II do cerebelo do José Vitor.

Pronto! O Objetivo da cirurgia tinha sido alcançado porque quando se propõe esta intervenção é pensando na parte neurológica. A parte ortopédica, pélvica, isto é tratado pós-nascimento.

Continuei a gravidez por mais 12 semanas, quando a bolsa amniótica rompeu e José Vitor nasceu com 34 semanas e 4 dias. Lembro que toda vez que perguntava ao Dr. Luís Guilherme (o maravilhoso obstetra que nos acompanhava) questões sobre o parto, ele dizia “parto é uma caixinha de surpresa” e realmente ele estava certo. O Dr. nos proporcionou um parto encantador com playlist, humanizado e Deus ainda providenciou que a residente do Dr. na época era uma grande amiga minha. Foi mágico o nascimento do José Vitor.

José Vitor chorou alto e forte quando nasceu. Sabe aquele ar que estava preso desde 15 de março? Pois bem, neste momento ele foi solto. Escutar o choro do meu filho, vê-lo forte e saudável foi restaurador.

Com o diagnóstico de mielomeningocele,  parto pélvico, prematuro antes de 35 semanas, a conduta foi conduzi-lo para a incubadora. Teve icterícia, mas nada relacionado com a mielomeningolece.

Passamos uma semana no hospital, a cabeça a mil pois éramos amparados pela equipe Fetali e agora começava um mundo novo. Como vai ser daqui em diante?

Aqui entra a fundamental orientação e confiança no neurocirurgião que operou o José Vitor. Ele é o “juiz” da situação, ele que nos da o norte de como devemos agir. Entao, a equipe multidisciplinar que nos  acompanha é composta por:  neurocirurgião, ortopedista, nefrologista e fisioterapeuta.

José Vitor faz acompanhamento com estes profissionais antes de ter 1 mês de vida. Costumo dizer que pessoas típicas procuram ajuda médica quando o problema aparece ou  com o passar da idade que vão aos especialistas. Bebês com mielomeningocele não, eles já são acompanhados antes do problema aparecer, irem em especialistas faz parte da rotina e como isto nos deixa tranquilos.

Claro que frustações acontecem, mas a motivação, a esperança e o resultado são infinitamente maiores. Jose Vitor é um dos bebes mais risonho e feliz que existe. Não existe obstáculo para ele. É de uma força gigante. Além da cirurgia intrauterina, operou tenotomia (pé torto) com 6 meses e voltou da anestesia engessado como se nada tivesse acontecido.

Uma estratégia que me ajuda bastante como mãe é ter relacionamento com mães de bebês mielo. Tenho contato com bebês mais velhos e mais novos. Também li o livro “ Mielo, histórias de vida (s)” onde constatei que mielo não é receita de bolo. Não existe: “todo mielo vai usar órtose! Todo mielo vai ter bexiga neurogênica!” Cada vez mais estou convencida que cada mielo é único, cada um desenvolve de uma maneira de acordo com sua potencialidade e estímulo proporcionado. Acredito sim na medicina, nos estudos, mas acredito  muito mais no meu filho.

José Vitor hoje tem 1 ano e 2 meses . Faz natação, fisioterapia e muita arte pela casa. Tem apelido de foguetinho. Já imaginou porque? Porque não para quieto! Engatinha lindamente por todo lugar – vive com o joelho imundo – pronuncia algumas palavras, fala o tempo todo em sua língua, começa a ficar em pé escorado nos moveis, alimenta super bem. Enfim, tem sua rotina saudável como qualquer criança. Falei para ele viver e sorrir imensamente e ele está levando a sério isto”.

 

Patrícia Guerra,

Itabira, Minas Gerais, 24 de Outubro de 2023

 

Importante: 

Todos os relatos foram escritos pelas próprias mães com o intuito de dividir a experiência de cada uma. Assim, podemos de alguma maneira acolher cada família com esses relatos de fé e amor que envolvem a Mielomeningocele. 

Todas as fotos e vídeos foram autorizadas pelas famílias.

 

 

Pérola : a primeira bebê operada intraútero no Hospital Vila da Serra

“Gratidão é a palavra que define todas as conquistas da minha filha”

 

Diagnóstico de Mielomeningocele (espinha bífida)

Conheçam a história da pequena Pérola Mendes da cidade de João Monlevade, região central de Minas Gerais. A Pequena garotinha antes de nascer já enfrentaria uma jornada para mudar seu futuro.

Na 13° semana de gestação durante o exame de ultrassonografia foi identificado o quadro de Mielomeningocele (espinha bífida) no bebê, pela Dra. Ana Carolina Mangini especialista em medicina fetal. Neste momento  foi informado de que o bebê poderia ter problemas na bexiga e intestino, desenvolvimento cognitivo e limitação de mobilidade. Todo o conhecimento da Dra. Ana no assunto, já direcionou a família ao médico especialista também em cirurgia fetal Dr. Fábio Batistuta do Hospital Villa Da Serra que poderia realizar uma cirurgia no bebê ainda dentro do útero entre a 24° a 26° semana de gestação para correção da coluna com objetivo de melhorar a qualidade de vida em até 90%.

A Consulta com o Dr. Fábio Batistuta e todos os exames solicitados confirmaram o diagnóstico e já foi iniciado o processo para que acontecesse a cirurgia. Na 24° semana de gestação foi realizada a primeira cirurgia fetal do hospital Villa Da Serra localizado em Nova Lima/MG. A cirurgia corrigiu a coluna do bebê ainda no útero da mãe, uma cirurgia com duração de aproximadamente 6 horas. Nas semanas seguintes foi acompanhado o processo de desenvolvimento do bebê com excelentes notícias, como a reversão da hidrocefalia, a formação dos pés desenvolvendo normalmente, além de aumentar os movimentos do bebê ainda no útero, na 38° semana ocorreu a segunda cesárea trazendo ao mundo a pequena Pérola.

Ao nascer a Pérola ainda traria um novo diagnóstico, ela nasceu albina (é um distúrbio genético que se caracteriza pela ausência da melanina na pele), realmente uma pérola, toda branquinha. Essa condição também prejudica a visão ocasionando uma baixa visão e visão subnormal em pessoas com essa condição. Seria mais um desafio para a pequena Pérola. Contudo, quando os especialistas que acompanharam a gestação avaliaram a bebê ficaram surpreendidos com a evolução positiva do quadro da Mielomeningocele, pois com a avaliação do neurocirurgião foi observado a reversão do quadro antes diagnosticado, a cirurgia com 24° tinha sido um sucesso e a Pérola nem precisara de cuidados especiais, somente as 48 horas de praxe de uma cesariana. Toda a equipe médica envolvida no caso foi extremamente cuidadosa com a família, tratando com carinho, cuidado e acolhimento a pequena que estava chegando ao mundo.

A partir de 07 dias de vida a família da Pérola iniciaria uma maratona de consultas, exames, busca por especialistas que auxiliasse na condução do desenvolvimento da pequena. Foi iniciado com fisioterapia duas a três vezes por semana para melhorar o desenvolvimento motor, indicado e acompanhado pelo ortopedista. Também a necessidade de acompanhamento de Nefrologista, pois com o quadro da Mielomeningocele, a bexiga é neurogênica, não consegue ter o controle da urina, este fato tem que ser acompanhado pois a incidência de infecções é constante. Especialidades como Neurologista, Oftalmologista, Terapia Ocupacional foram constantes ao longo dos anos e todos sempre se surpreendendo das constantes evoluções.

Evolução e Crescimento da Pérola

A Pérola faz o uso do coturno ortopédico para auxiliar na movimentação, mas já caminha sozinha desde os 2 anos e, aos 4, ganhou alta da fisioterapia. Ela frequenta a escola como todas as crianças da idade dela, tem um raciocínio lógico impressionante para este diagnóstico, ela vibra com cada conquista, conversa com todos nas consultas, interagem com seus colegas de escola e sempre vivendo brincadeiras de criança.

Desde os 4 anos foi indicado fazer o cateterismo urinário, que é o uso de sonda para retirar todo o acumulo de urina da bexiga e diminuir o índice de infecção urinária e também faz natação. Ela é uma criança muito feliz, que vive coisas de criança, aprende coisas novas todos os dias e surpreende todas as pessoas envolvidas com seu tratamento.

“Gratidão é a palavra que define todas as conquistas da minha filha, agradeço a Deus e aos médicos que auxiliam em cada etapa e em especial ao Dr. Fabio Batistuta que foi o propulsor para que o restante todo acontecesse. Acordar e ver minha filha sorrindo, andando, correndo, falando, sendo criança.. só tenho que agradecer.”

Walkíria Mendes,

João Monlevade, Minas Gerais, 24 de Outubro de 2023

 

Importante: 

Todos os relatos foram escritos pelas próprias mães com o intuito de dividir a experiência de cada uma. Assim, podemos de alguma maneira acolher cada família com esses relatos de fé e amor que envolvem a Mielomeningocele. 

Todas as fotos e vídeos foram autorizadas pelas famílias.

 

 

Mielomeningocele
Pérola se aventurando por novos esportes!

 

Mielomeningocele
Nossa primeira bebê a passar pela correção da Mielomeningocele ainda dentro do útero.

Mielomeningocele

Mielomeningocele

Maria Cecília e a Mielomeningocele

“Podíamos deixar para realizar esse procedimento quando ela nascesse, mas o quanto antes realizasse esse procedimento maior as chances de um prognóstico favorável, e as sequelas poderiam ser mais leves.”

 

Era uma gestação tranquila, até a nossa US morfológica, com 19 semanas. Foi observado que tinha alguma malformação, de início notou-se hidrocefalia. Foi o primeiro sinal.

Nossa obstetra nos encaminhou para a clínica Fetali em BH, e lá fomos atendidos e tratados com muito carinho e compaixão por toda equipe.

Após cerca de uma hora de exame, confirmou-se o diagnóstico: Mielomeningocele, tipo raquisquise.

É assustador de início. Ficamos sem entender e vivemos um período de luto, o medo e a insegurança tomam conta.

E então nos foi sugerido e indicado a cirurgia intrauterina, para correção/fechamento da coluna aberta da Maria Cecília.

Podíamos deixar para realizar esse procedimento quando ela nascesse, mas o quanto antes realizasse esse procedimento maior as chances de um prognóstico favorável, e as sequelas poderiam ser mais leves.

Em contrapartida corríamos todos os riscos da cirurgia, além de um parto prematuro.

Mas depois de analisar as possibilidades, decidimos que passar pelo procedimento cirúrgico seria a melhor opção pra Maria, e com 24 semanas de gestação, fizemos.

A cirurgia foi um sucesso, graças a Deus e aos médicos excelentes da Fetali, que nos acompanharam desde o início.

Maria Cecília nasceu prematura, como esperado. A bolsa rompeu com 34 semanas, e conseguimos chegar a tempo no hospital Vila da Serra. Lá ela ficou na UTI por longos 15 dias, apenas para recuperar seu peso. Não precisou de nenhuma outra intervenção cirúrgica na coluna e também não precisou de válvula (shunt ventrículo-peritoneal). A hidrocefalia foi compensada sozinha.

Hoje, com 2 anos e 4 meses, Maria Cecília anda com apoio e está evoluindo cada dia mais e obtendo bastante força motora, já anda sozinha por alguns bons minutos e até mesmo sem a órtese.

Ama subir uma escada e mostrar as habilidades que aprende.

Fazemos acompanhamento com toda equipe médica de 6 em 6 meses ainda. Ela faz fisioterapia 2x por semana, e também começamos o cateterismo na bexiga há alguns meses.

Tentamos sempre mostrar e ensinar a ela, que as suas dificuldades são como de qualquer outra pessoa/criança.

Ela é uma criança especial, com suas limitações. Mas qual criança não é especial, não é mesmo?!

 

Ghéssika Viana,

Viçosa – Minas Gerais, 22 de Outubro de 2023

 

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Maria Cecília
Maria Cecília e toda a sua fofura! Quem resiste a essa lindeza?

 

Mielomeningocele
Temos muitas travessuras também!

 

Vicente: uma história de bênçãos e vitória

“Uma frase que bem descreve a equipe Fetali: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Jung – Nossa eterna gratidão.”

 

Me chamo Larissa, 31 anos, casada, residente em Abaeté, interior de Minas Gerais. Já era mamãe do João Antônio, hoje com 3 anos, quando decidimos ter nosso segundo filho. Uma gestação tranquila, planejada, acompanhada por nosso obstetra antes mesmo da concepção.

Em um ultrassom, às 20 semanas de gestação, recebemos a notícia de que nosso filho portava mielomeningocele. Minha única resposta à notícia: Se Deus deu pra nós, é porque a gente consegue! E Ele foi nos encaminhando para os caminhos corretos…

Nosso obstetra logo nos indicou o Dr. Fábio Batistuta, médico fetal, da Clínica Fetali. Que sorte a nossa! De prontidão, ele logo se dispôs a nos atender e já na primeira consulta tivemos a certeza de que tudo daria certo. Nisso, surgiu uma segunda “peça” especial e essencial em nossa caminhada: Dra. Marianna Pedroso. Esses dois nos acompanharam em cada passo.

Vicente, então, apresentava mielomeningocele lombo- sacral (nível superior de lesão em L4) e Chiari II (herniação do cerebelo em forame magno, com ventriculomegalia severa). Ele foi operado intraútero utilizando a técnica de mini-histerotomia às 22 semanas e 5 dias de gestação, pela equipe coordenada pelo Dr. Fábio Batistuta. A cirurgia foi um sucesso e a recuperação, maravilhosa. Houve reversão da herniação cerebelar e ele não faz uso de shunt ventrículo – peritoneal.

Nasceu prematuro, com 32 semanas e 3 dias.

Hoje nosso menino está com quase 9 meses de idade cronológica e 7 de idade corrigida. Segue em acompanhamento com neurologista, nefrologista, ortopedista e fisioterapeuta. Tem boa movimentação das perninhas até os joelhos, porém sem sensibilidade abaixo e nos pezinhos. Faz uso de órtese suropodálica.

Desconheço um bebê mais feliz! Ele é risonho, faz amizade com todos, tem uma notável alegria de viver. Seu desenvolvimento é fantástico, nos surpreende todos os dias. Chegou transbordando amor e completando nossa família.

Como o próprio nome diz, Vicente é um vencedor! Deus é bom o tempo todo!

Por fim, uma frase que bem descreve a equipe Fetali: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Jung – Nossa eterna gratidão.

 

Larissa Costa,

Abaeté, Minas Gerais, 22 de Outubro de 2023.

 

Importante:
Todos os relatos foram escritos pelas próprias mães com o intuito de dividir a experiência de cada uma. Assim, podemos de alguma maneira acolher cada família com esses relatos de fé e amor que envolvem a Mielomeningocele. 
Todas as fotos e vídeos foram autorizadas pelas famílias

Vicente e toda a sua fofurice!

 

Mielomeningocele e Fisioterapia
Vicente e sua fisioterapeuta Natália Campos.

 

Dra Marianna Pedroso, Larissa e Vicente
Dra. Marianna Pedroso, Larissa e Vicente.

 

 

 

Consulta de Medicina Fetal

QUANDO REALIZAR UMA CONSULTA DE MEDICINA FETAL?

A consulta em Medicina Fetal está indicada para as gestantes que tiveram:

  • Alguma alteração na anatomia do feto detectada em ultrassom prévio;
  • Casos com indicação de cirurgia fetal (mielomeningocele, hérnia diafragmática congênita, síndrome da transfusão feto fetal, dentre outros casos);
  • Aquelas que tem um risco aumentado para síndromes genéticas e/ou pré-eclâmpsia rastreado no Ultrassom Morfológico de 1º Trimestre ou em qualquer outra fase da gestação;
  • Alterações no crescimento fetal (restrição do crescimento ou macrossomia fetal);
  • Para o casal que teve alguma alteração em gestação anterior e deseja planejar a próxima gravidez.

 

COMO É REALIZADA A CONSULTA DE MEDICINA FETAL?

 

Na consulta de Medicina Fetal é realizada uma ultrassonografia do feto e em seguida sentamos com a família para orientar a respeito da alteração em questão, quais as possibilidades de se chegar a um diagnóstico definitivo e se houver tratamento, como ele é realizado.

A ultrassonografia realizada na consulta de Medicina Fetal é completa. Avaliamos toda a anatomia do feto (Ultrassom Morfológico), avaliamos o coração fetal (ecocardiografia fetal), fazemos uma análise detalhada do Sistema Nervoso Central (Neurossonografia), avaliamos a vitalidade do feto por meio do Doppler e Perfil Biofísico Fetal caso necessário, avaliamos o colo uterino por meio do ultrassom transvaginal caso esteja indicado.

Além disso, nos casos em que o diagnóstico definitivo precisa de uma avaliação genética fetal, o especialista em Medicina Fetal irá orientar a família sobre os procedimentos que são utilizados para extrair material para análise (vilo corial ou líquido amniótico) e quais os exames genéticos mais adequados para elucidar cada caso em questão.

Todo esse acompanhamento é realizado juntamente com o profissional responsável pelo pré-natal visando sempre o melhor atendimento!

 

EQUIPE DE MEDICINA FETAL DA FETALI

 

Nossa equipe de Medicina Fetal conta com profissionais altamente especializados para atender as diversas demandas que podem surgir ao longo da gestação.


Estamos aqui para acompanhar mãe e bebê juntamente com o pré-natalista para promover uma abordagem multiprofissional e, dessa maneira, alcançar o melhor resultado possível na gestação.

Equipe de Medicina Fetal: O Dr. Fábio Batistuta, Dr. Francisco Eduardo Lima e Dra. Marianna Pedroso.

Conte sempre conosco!

Para agendar sua consulta entre em contato conosco pelos nossos canais de atendimento!

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Perdas Gestacionais – Aborto

O aborto espontâneo é o tipo mais comum de perda na gravidez, afetando cerca de uma em cada quatro gestações.

O que é um aborto espontâneo?

Aborto é quando um bebê (ou feto ou embrião) morre no útero durante a gravidez. Essa definição se aplica a gestações de até 23 semanas e 6 dias, e qualquer perda a partir de 24 semanas é chamada de natimorto.

Por que os abortos acontecem?

Embora o aborto espontâneo seja muito comum, ainda não sabemos por que isso acontece em grande parte dos casos. Isso significa que a maioria das mulheres nunca descobre a causa de sua perda, mesmo que tenha realizado investigações.

Pode ser muito difícil lidar com o fato de não ter uma razão óbvia para o aborto espontâneo. Se souber por que isso aconteceu, isso pode ajudar a entender tudo e talvez ajudar a planejar outra gravidez. Se não se sabe, questionamentos se foi culpa da mulher ou do seu parceiro podem surgir.

É importante saber que é muito improvável que o aborto tenha acontecido por causa de qualquer coisa que a mulher fez ou deixou de fazer.

Causas de aborto

Acredita-se que as principais causas do aborto espontâneo sejam relacionadas a genética, hormônios, trombofilias, infecções maternas, alterações anatômicas no útero e/ou colo uterino.

O aborto não é apenas sobre fatos, no entanto. Sabemos que para muitas mulheres e seus parceiros, pode ser uma experiência muito difícil e angustiante e muitas vezes bastante solitária também.

Se você está passando por uma perda gestacional busque ajuda sempre! Nessas horas uma rede de apoio é fundamental!

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