Fetali – Medicina Fetal e Ultrassonografia

SERVIÇOS E EXAMES

Exame ultrassonográfico destinado à avaliação da formação estrutural do coração e do seu funcionamento. Malformações cardíacas complexas, pequenas alterações estruturais, arritmias e alterações das Valvas e dos grandes vasos (Aorta, Pulmonar e veias sistêmicas e pulmonares) podem ser diagnosticadas pelo ecocardiograma.

O Ecocardiograma de nível I é realizada durante a triagem morfológica pelo médico especialista em medicina fetal e o Ecocardiograma de nível II pelo cardiologista pediátrico ou pelo especialista em coração fetal.

As malformações cardíacas congênitas estão dentre as mais frequentes, acometendo em média um bebê a cada 100 nascidos vivos.

O exame é realizado normalmente entre 26 e 28 semanas de gestação e a sua indicação tem se tornado cada vez mais ampla, podendo ser realizado independente de haver fatores de risco.
Gestante com qualquer fator de risco deve se submeter ao exame. Dentre os fatores de riscos: idade igual ou maior que 35 anos, história de bebê portador de doença cardíaca em gestação prévia, histórico pessoal ou do pai de cardiopatia congênita, Diabetes, Lúpus, uso de drogas teratogênicas, alterações ultrassonográficas como Translucência nucal aumentada, malformações fetais ou hidropsia e doenças cromossômicas no feto.

O diagnóstico de qualquer alteração cardíaca durante a gravidez pode salvar vidas. Permite que o nascimento ocorra em ambiente apropriado para a melhor assistência perinatal.

Consiste em um minucioso exame de ultrassom do feto, seguido de orientação familiar dos resultados encontrados.

O exame contempla:

  • Avaliação detalhada da anatomia fetal, 
  • Cálculo de risco de doenças genéticas que podem acometer o feto, 
  • Cálculo de risco de pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal.



O exame amplamente conhecido como “Ultrassom da Translucência Nucal” ou “Ultrassom da Nuquinha do bebê” está contemplado no Ultrassom Morfológico de 1º Trimestre. Com o avanço da tecnologia dos aparelhos de ultrassom e o maior entendimento das patologias que podem acometer o feto, esse exame se tornou mais complexo, com diversos outros marcadores a serem avaliados, além da Translucência Nucal. Esse avanço na Medicina Fetal permitiu o rastreamento de alterações fetais em uma idade gestacional precoce e dessa forma, um melhor planejamento e condução da gestação. ⠀

É realizado entre 11 e 13 semanas e 6 dias de gestação e para essa avaliação, o médico responsável pelo exame irá usar dados da história materna, dados do exame clínico da gestante (peso, altura, medida da pressão arterial, por exemplo) e dados do exame de ultrassom.⠀

O exame de ultrassom irá avaliar toda a morfologia do feto relativa a idade gestacional do período: cérebro, face, tórax, coração, abdome, pelve e membros superiores e inferiores, além de estudo da placenta e vasos uterinos. É realizado também a avaliação de marcadores ultrassonográficos específicos para o rastreamento de cromossomopatias e cardiopatias: Translucência Nucal, osso nasal, estudo Doppler do ducto venoso e regurgitação tricúspide.⠀

Esse exame também é fundamental para avaliação de gestações múltiplas, definindo a corionicidade (número de placentas), a amnionicidade (número de bolsas amnióticas) e sinais precoces de complicações relativas a gestações monocoriônicas, como a Síndrome da Transfusão Feto Fetal. ⠀

Avalia detalhadamente a anatomia (morfologia) do feto para rastreamento de malformações estruturais, faz o estudo da placenta, do líquido amniótico e de fatores do bem-estar fetal.


O período de realização do exame é entre 20 e 24 semanas de gestação.


Com o avanço da Medicina Fetal, fornecendo cada dia mais ferramentas para melhorar a assistência materno-fetal, esse exame se torna mais completo quando somada a avaliação ultrassonográfica do colo uterino por via endovaginal para rastreamento de parto prematuro e o estudo Doppler das artérias uterinas para rastreamento de pré-eclâmpsia no segundo trimestre! ⠀

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O Doppler é uma ferramenta da ultrassonografia que permite a avaliação de partículas em movimento, sobretudo o fluxo sanguíneo dentro dos vasos, possibilitando o estudo da irrigação sanguínea de órgãos como a placenta, o cérebro e o coração fetal bem como qualquer órgão que possua fluxo sanguíneo. Auxilia imprescindivelmente no estudo anatômico fetal. Permite diagnosticar precocemente doenças fetais relacionadas com a má nutrição, má oxigenação dos tecidos e de condições que levam ao sofrimento e morte fetal. Sua utilização tem um alto valor preditivo na identificação daquelas gestações com uma alta probabilidade de complicações. É um importante aliado no acompanhamento de bebês que apresentam um crescimento restrito, tanto para o diagnóstico quanto para a definição da gravidade.

Deve ser usado rotineiramente para seus vários propósitos, mas para fins de avaliar o risco de insuficiência placentária, restrição de crescimento fetal, pré-eclâmpsia e acompanhamento da vitalidade fetal é indicado junto à Avaliação fetal de primeiro trimestre de 11 a 14 semanas, à Avaliação Fetal de segundo trimestre de 18 a 24 semanas, junto ao Ecocardiograma e na Avaliação Fetal de terceiro trimestre de 32 a 34 semanas.

O exame do Perfil Biofísico auxilia na avaliação da vitalidade fetal. A partir da análise de 5 parâmetros biofísicos é possível predizer com alta possibilidade de acerto, que o bebê não virá a óbito nos próximos 7 dias, o que chamamos de alto valor preditivo negativo.

Com o auxílio do ultrassom e da cardiotocografia avalia-se: Os movimentos respiratórios do feto, o padrão de movimentação, o tônus da musculatura fetal, o volume de líquido amniótico e a variabilidade dos batimentos cardíacos.

O exame pode ser realizado idealmente após a 26ª semana de gestação, período a partir do qual o sistema de condução dos impulsos neuronais já estão formados e sofrem alterações em situações de baixa oxigenação do feto.

Normalmente o exame pode ser solicitado juntamente com Doppler e a análise dos dois parâmetros, assegura que o estudo da vitalidade fetal seja realizado de maneira mais ampla.

O PBF pode ser solicitado em qualquer gestação, mas frequentemente é solicitado pelo médico obstetra para verificar a vitalidade, sobretudo em gestações com maior risco de óbito perinatal (Hipertensão materna, pré-eclâmpsia, diabetes, macrossomia fetal, restrição de crescimento fetal).

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O ultrassom transvaginal é o exame realizado com sonda própria, posicionada dentro da vagina. É também chamado de Transvaginal ou Endocavitário.

Indicado para vários propósitos sendo os principais: Ultrassom ginecológico (fora do período da gravidez), Ultrassom Obstétrico Inicial (antes de 11 semanas de gestação), Ultrassom Obstétrico de 1º trimestre e Avaliação do colo uterino no 2º trimestre (18 a 26 semanas de gestação).


Poderá ser solicitada a avaliação transvaginal na gestação inicial, período que as estruturas anatômicas do embrião poderão ser mais bem visualizadas a partir dessa técnica. Está também indicada naquelas gestações iniciais que apresentam sangramento, dor ou cuja idade gestacional não pode ser bem estabelecida.

Na avaliação Morfológica do 1º trimestre, poderá ser realizada de maneira complementar, sobretudo nos casos quando a visualização da anatomia fetal pela via abdominal não for satisfatória.

Poderá ser realizado, também de maneira complementar, para estudo anatômico do cérebro fetal (Neurossonografia) durante a avaliação morfológica do 2º trimestre e para rastrear as gestantes com maiores riscos para parto prematuro, através da medida do colo uterino nesse mesmo momento da avaliação.

O exame em três dimensões ou 3D é uma técnica de ultrassonografia que permite uma melhor compreensão da imagem pelo leigo. O exame em quarta dimensão ou 4D é o mesmo que 3D, mas obtida em tempo real.

A técnica 3D/4D é comprovadamente segura e não emite radiação ionizante. Este exame não substitui os exames ultrassonográficos de rotina, a ecografia morfológica de segundo trimestre e não apresenta vantagens adicionais para o diagnóstico de anomalias fetais. Não visa avaliar o bem-estar fetal ou condições patológicas.

Atualmente é indicado basicamente para finalidades estéticas ou em eventuais estudos científicos. Envolve maior custo porque agrega valor tecnológico, insumos, tempo e maior preparação técnica do ultrassonografista. Não está coberto pela maioria dos convênios médicos.

Nem sempre é possível obter uma imagem esteticamente satisfatória ou que satisfaça integralmente às expectativas do cliente. A qualidade da imagem pode sofrer interferência de diversos fatores impossíveis de se controlar: Baixo volume de líquido amniótico, posição fetal no momento do exame, estruturas fetais que se interpõem entre sonda e a face, qualquer obstáculo à passagem do som (Obesidade, alças intestinais, sequelas de cirurgias anteriores, lipoaspiração abdominal, miomas uterinos, aderências, inchaço e edema de pele), gestações gemelares, anomalias fetais congênitas.

Recomendações para obtenção de imagens com a melhor qualidade estética possível:

  • Não usar óleo ou creme hidratante 12 horas antes do exame.
  • Fazer um pequeno lanche 1 hora antes do exame.
  • Hidratar o corpo abundantemente no dia interior.
  • Realizar o exame entre 25 semanas e 28 semanas de gestação. Fora deste período, a possibilidade de se conseguir uma boa imagem é menor.

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A biópsia de vilo corial (BVC) e a amniocentese são procedimentos médicos realizados durante a gravidez para confirmação de alguma suspeita de doença, principalmente, síndromes genéticas, como por exemplo, a Síndrome de Down. Existem outras utilidades para esses procedimentos, como a confirmação de alguma infecção fetal e coleta de material para teste de paternidade.

Na BVC, uma pequena amostra da placenta (que contém tecido geneticamente idêntico ao do bebê) é coletada para teste, enquanto na amniocentese é coletado uma pequena quantidade (20 ml) de líquido amniótico. 

A BVC é realizado com mais frequência entre 11 e 15 semanas e a amniocentese é realizada após 16 semanas de gestação.

Quando considerar a realização da BVC ou amniocentese?⠀

A indicação mais comum é quando detectado em alguma ultrassonografia alterações que aumentam o risco de doenças de origem genética. Exemplos dessas alterações: translucência nucal aumentada, cardiopatias, osso nasal hipoplásico, ventriculomegalia, etc.⠀

A idade materna por si só não é uma razão para realizar um dos dois testes. ⠀

A realização da BVC e amniocentese é uma escolha da paciente após as devidas orientações e o procedimento é feito após a paciente assinar o termo de consentimento.

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